Após a 3ª Revolução Industrial, em que o processo de informatização dos meios de produção e das tecnologias ganhou força, diversos modelos de gestão passaram a vigorar nas empresas. Dentre eles, está a gestão participativa.
Com base nos pilares planejar, organizar, controlar, coordenar e comandar, elaborados por Jules Henri Fayol Barro (fundador da Teoria Clássica da Administração), esse conceito de gerir tem como foco enfatizar as pessoas que realmente fazem parte da companhia.
Assim, a empresa se desenvolve sem abrir mão do funcionário, ou seja, a organização necessita e se importa com seus colaboradores para crescer, com isso ela estabelece uma relação de compromisso e cumplicidade entre ambos.
Segundo o Sebrae, esse modelo de gestão faz com que os empresários e os funcionários dividam responsabilidades, participem juntos do estabelecimento de objetivos e metas, tracem os rumos do negócio e permite o debate de decisões
Por meio de uma cultura estabelecida de diálogo aberto, a opinião de todos é respeitada e valorizada, deixando de lado a hierarquia. Além disso, o total comprometimento com os resultados garante que a gestão participativa seja efetiva dentro da empresa.
Esse modelo não deve ser encarado como uma forma de diminuir o número de reclamações no ambiente de trabalho e nem ser usado como instrumento para controlar os funcionários. Pelo contrário, o capital humano é colocado em primeiro lugar e os gestores têm papel fundamental para identificar e intensificar as competências de seus liderados.
Algumas dicas podem ajudá-lo a implantar o modelo de gestão participativa em sua empresa. Uma maneira de estimular os funcionários é compartilhar uma parte dos lucros da empresa com eles. Além disso, implementar um programa de sugestões pode incentivar que os colaboradores dividam suas ideias de como melhorar os resultados da empresa. Outra dica é formar grupos de trabalho que executem as tarefas de forma colaborativa e consigam resolver problemas juntos.