Em 11 de dezembro é comemorado o Dia do Engenheiro. A data foi escolhida para homenagear esses profissionais porque neste dia, em 1933, foi promulgado o Decreto Federal nº 23.569 que regulava o exercício da profissão de engenheiro, arquiteto e agrimensor.
Os engenheiros desenvolvem um papel fundamental para a sociedade criando estruturas que facilitam e muitas vezes revolucionam completamente a vida humana. Desde edifícios, máquinas, computadores e até avanços em áreas como a genética se devem à engenharia.
Para se formar na área, o estudante precisa gostar de cálculos e ter raciocínio-lógico. Além disso, é preciso cursar cinco anos em uma universidade e optar por um dos tipos de engenharia, como elétrica, mecânica, de materiais, de alimentos, da pesca, de computação, de petróleo e gás, naval, agrícola, aeronáutica, ambiental, têxtil, de produção, entre outras.
No Brasil, há uma elevada demanda por estes profissionais e, consequentemente, alta empregabilidade. Por ano, são formados apenas 42,8 mil engenheiros, porém, para atender a demanda, seriam precisos cerca de 60 a 80 mil. Segundo uma pesquisa realizada pelo ManpowerGroup, profissionais das áreas de finanças, engenharia, TI e vendas estão em falta no país.
Já a remuneração é um dos fatores que atrai muitos estudantes. Estabelecido por lei federal (4.950-A/66) e fiscalizado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), o piso salarial da categoria atualmente é de 6 salários mínimos para jornada de 6 horas, sendo que cada hora adicional a estas 6 horas vale 25% a mais. Assim, engenheiros com jornada de 8 horas diárias devem receber 8,5 salários mínimos por mês, ou seja, R$ 6.154.