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Como seguir a profissão de ferramenteiro e qual o salário médio

A profissão que já foi considerada uma das mais importantes da metalurgia, hoje corre risco de extinção, com salários reduzidos e baixa oferta.

© Depositphotos.com / branex Com a globalização, a profissão de ferramenteiro tem perdido espaço no mercado de trabalho.

Um dos profissionais mais completos do ramo de metalurgia, o ferramenteiro possui conhecimentos em todas as áreas da produção, desde a usinagem até a preparação dos maquinários. Dessa forma, é dele a função de desenvolver e produzir ferramentas e peças de corte, dobras e outras partes de materiais metálicos, bem como projetar e construir qualquer tipo de molde de injeção.

A profissão tem diversas vertentes, tais como a de corte e repuxo e de moldes plásticos. A primeira refere-se a fabricação de estampos de corte, dobra ou repuxo, nos quais serão utilizados como ferramentas para a conformação de chapas de aço, cobre, latão e demais materiais metálicos.

Já o ferramenteiro de moldes plásticos tem como foco a fabricação de moldes para a formação de plásticos e suas resinas.

Para seguir a profissão é preciso, antes de mais nada, que o profissional tenha facilidade em imaginar um produto em 3D, para garantir assertividade na produção. Além disso, a carreira exige formação de nível superior em cursos como o de Tecnólogo de Fabricação Mecânica para Ferramentaria.

Ainda neste contexto, destaca-se um curso do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Intitulado “Ferramenteiro de corte, dobra e repuxo”, o curso tem como objetivo proporcionar ao aprendiz a formação inicial, de modo que ele possa atuar em projeto, planejamento e construção de estampos.

Na grade curricular há matérias como desenho, ciências aplicadas, comunicação oral e escrita, controle dimensional, entre outros. A ideia é colocar o indivíduo no mercado de trabalho para que, posteriormente, ele se qualifique profissionalmente.

Efeitos da globalização

Com a globalização e a introdução de novas tecnologias, a profissão se tornou extinta na atualidade brasileira. Isso explica o baixo salário que, segundo dados de agências de Recursos Humanos, tem o piso de R$ 1.670,00.

Além disso, os problemas econômicos enfrentados pelo setor atualmente também colocam a profissão em risco. Dessa forma, é preciso avaliar se ainda vale a pena investir na carreira.

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