Dominador da arte de transformar a madeira em um objeto útil, o marceneiro vem sendo reconhecido, valorizado e demandado cada vez mais pelo mercado. A transformação do cedro, da cerejeira, da imbuia, do mogno, do marfim e, também, do ipê em móveis, como estantes, cômodas e armários, entre outros, chama a atenção de consumidores potenciais pela criatividade e perfeição.
Além de mobília, o profissional é procurado também no que se refere a produção de objetos de decoração e artesanais, como esculturas e molduras, por exemplo, que dão um toque diferenciado ao ambiente.
Apesar de, atualmente, ser possível usar máquinas, grande parte de seu trabalho ainda é artesanal, exigindo, assim, paciência e habilidade em desenho.
Para exercer a profissão não é obrigatório ter uma formação específica. No entanto, alguns cursos de curta duração, online e até à distância, oferecem ao aluno técnicas antigas e modernas de construção e criação. Esses cursos aumentam a possibilidade de trabalho desses profissionais e conferem-lhe um conhecimento maior na área.
Em um mercado de trabalho amplo, já que o profissional é cada vez mais demandado e tem a possibilidade de abrir sua própria oficina ou, ainda, trabalhar como funcionário de uma pequena, média ou grande indústria, esse conhecimento técnico pode ser um diferencial.
Mercado de trabalho
Com as moradias cada vez menores, a busca por profissionais capacitados para fazer adaptações para aproveitamento dos espaços internos – móveis menores ou feitos sob medidas, por exemplo – cresce consideravelmente ano a ano. Isso aumenta, também, a procura pelos profissionais em escala industrial, é claro.
De acordo com dados do site de recrutamento Catho, a média salarial de um marceneiro no Brasil é de R$1.500,00. Essa remuneração, no entanto, pode variar de acordo com o projeto, com o tipo de emprego – se é empregado ou dono do próprio negócio –, entre outros.