Com o mercado de trabalho cada vez mais acirrado, os profissionais precisam de diferenciais para conseguirem o emprego que tanto esperam. Esses diferenciais podem ser experiências anteriores, indicações, mas para um recém-formado, uma boa alternativa são as pós-graduações. Porém, como funciona a pós-graduação?
Os cursos de pós-graduação em nível de especialização são oferecidos a candidatos diplomados em curso superior. Possuem foco técnico-profissional, o que possibilita aos interessados aprofundar seus conhecimentos e competências em uma determinada área, dando seguimento ao ensino de graduação.
De acordo com o MEC, para ser considerada uma pós-graduação, o curso tem que ter uma carga horária mínima de 360 horas/aula, sendo realizadas no período de um a três anos. Ao final do curso, o estudante recebe um diploma com o título de especialista.
Os cursos de especialização são um tipo específico de pós-graduação: Lato Sensu. Isso é o que o diferencia dos mestrados e dos doutorados, classificados como stricto sensu. Residências médicas e MBAs também são consideradas especializações.
Os cursos stricto sensu têm uma carga teórica mais elevada do que os lato sensu, além do compromisso de produzir conteúdo e efetuar pesquisas acadêmicas ou científicas. Já os lato sensu focam-se mais nas exigências do mercado. Os professores privilegiam discussões de casos e debates em torno de situações reais, sem dispensar as aulas expositivas, os jogos interativos, as simulações comportamentais e as indicações bibliográficas.
Assim como numa graduação, as especializações também exigem a produção de um trabalho de conclusão de curso ao final das disciplinas. Porém, a extensão e as particularidades de cada TCC são diferenciadas dependendo do curso e da instituição.
Curtas, as pós-graduações são boas alternativas para quem precisa melhorar o currículo rapidamente para se tornar mais competitivo no mercado de trabalho. Porém, ao escolher o curso, é importante verificar se há, no material de divulgação, o número e a data de credenciamento da instituição dada pelo Ministério da Educação (MEC), indicando a data de publicação no Diário Oficial. Os cursos reconhecidos têm diploma com validade nacional.