Um processo seletivo exige muita atenção e dedicação, tanto por parte do candidato quanto do selecionador. O possível colaborador precisa caprichar no currículo, se preparar bem para a entrevista e se destacar nas outras etapas para ser o escolhido. E o profissional de Recursos Humanos precisa entender exatamente o que a vaga exige e o que a empresa espera do novo funcionário para fazer uma escolha assertiva.
Quando há algum erro de processo de seleção por parte do departamento de recursos humanos, a empresa é a grande prejudicada, pois acaba desperdiçando recursos e também o tempo do selecionador, que precisará olhar novamente a gama de currículos e iniciar o processo novamente para encontrar a pessoa com o perfil adequado.
Para entender os problemas mais comuns na hora da seleção e da contratação, o marketplace de recrutamento d’hire listou os sete pecados capitais do processo seletivo e dá dicas de para evitá-los. Confira:
1. Falta de foco
Recrutar sem ter em mente o perfil de colaborador adequado não só à vaga disponível, como também à empresa e o que ela representa, é um erro grave. É essencial buscar alguém não só dotado de habilidades compatíveis às exigências do cargo, como também capaz de integrar de forma produtiva a equipe já existente.
2. Vaga mal descrita
Anunciar uma vaga de forma imprecisa ou incompleta significa afastar os candidatos mais interessantes do processo seletivo (e até mesmo atrair os menos interessantes), resultando em perda de tempo para contratante e potenciais contratados. A saída é sempre listar com precisão as funções, benefícios e exigências do cargo.
3. Riscos à imagem do recrutador
O processo seletivo é também uma carta de apresentação da empresa. O que um colaborador em potencial pode esperar de uma companhia incapaz de organizar entrevistas e dinâmicas de grupo eficientes e bem elaboradas? Logo, é muito importante que tudo seja bem planejado e esquematizado para que seja conduzido de forma transparente e fortaleça a reputação do recrutador.
4. Atenção exagerada ao currículo
Analisar o currículo não é o único meio de recrutar talentos, já que oferece apenas uma faceta da pessoa que concorre à vaga. Aprofundar a pesquisa nas redes sociais, buscar referências do candidato no mercado de trabalho e até contatá-lo para uma pré-entrevista, por telefone ou Skype, podem ser ferramentas interessantes para uma avaliação mais precisa.
5. Falha no feedback
Estima-se que cerca de 72% dos candidatos que ficam mais de quatro dias sem retorno após um processo seletivo perdem o interesse pela vaga a qual estão concorrendo. Logo, oferecer feedback é um fator de peso para a qualidade de um processo seletivo, além de ser mais uma atitude que fortalece a imagem da empresa.
6. Descarte de dados
Informações de candidatos recusados nunca devem ser descartadas. Elas podem ser úteis para preencher vagas abertas no futuro – acelerando novos processos seletivos –, para indicações, ou até mesmo para a própria vaga, caso o selecionado acabe desistindo do cargo por algum motivo.
7. Resistência a novos métodos
Envio de currículos, dinâmicas de grupo e entrevistas presenciais ainda são o arroz e feijão do processo seletivo, mas isso não significa que são as únicas opções. Aderir a plataformas on-line de recrutamento, aplicativos ou redes sociais voltadas para a área são excelentes alternativas para otimizar a busca por profissionais qualificados.