Atualmente a economia do Brasil começa a retomar o crescimento, mas ainda de forma tímida, a média das previsões é de uma expansão de 3% do PIB em 2013. Número um pouco melhor se comparado ao PIB registrado em 2012, que foi de 0,9%.
Esse baixo valor, em parte, é reflexo da crise mundial. Tudo começou com a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, no final de 2008. Já em 2011, a União Europeia foi atingida pela crise que, em função da globalização econômica que vivemos, se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial.
Neste ano, a inflação no Brasil teve alta e a estimativa aponta que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 5,85%. Hoje a taxa básica de juros é 9,5% ao ano e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deve ser de 2,50%.
Já em novembro, o real foi a moeda mais desvalorizada frente ao dólar, segundo estudo realizado pela CMA, multinacional especializada em soluções tecnológicas para o mercado financeiro. Entre as causas para isso estão as dúvidas sobre quando o Fed (Banco Central Americano) começará a reduzir seu programa mensal de compra de bônus; o fato de o governo brasileiro ter apresentado o maior déficit fiscal no mês de setembro em 17 anos; e a possibilidade do rating do Brasil (taxa que mede a confiança de investimento) vir a ser reduzido brevemente.
Por outro lado, o governo aponta que nos últimos anos houve uma melhora na distribuição de rendas, com auxílio de programas federais, queda na taxa de desemprego, aumento de emprego com carteira assinada e expansão da classe média, causada por melhores condições econômicas.
Entretanto, outra parte do Brasil enfrenta uma alta carga de tributos, burocracia lenta, falta de projetos de longo prazo e logística falha, que dificultam o crescimento de muitos setores. Um exemplo é o escoamento da safra de soja para o exterior que leva muito mais do que o tempo necessário, já que os caminhões enfrentam filas para descarregar nos portos. Inclusive, os gastos com mão de obra, aluguéis, energia e outros fatores subiram 40% nos últimos anos.
Para o país crescer é necessário fazer mais investimentos. O setor privado visa à rentabilidade e o Brasil tem um lugar estratégico, já que é o sétimo maior mercado consumidor do mundo. Uma esperança está na série de concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos para a iniciativa privada e a exploração do pré-sal.