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Descubra quais são as teorias das vantagens comparativas

Teoria implementada em 1817 ainda é bastante utilizada, apesar de ser alvo de ressalvas por parte de economistas

Normalmente dividida em dois grandes nichos, a microeconomia e a macroeconomia, que estudam os comportamentos individuais e o resultado agregado por eles, respectivamente, a economia consiste na análise da produção, distribuição e consumo de bens e serviços.

Desse modo, esse tipo de ciência conta com técnicas e teorias que resultam em modelos de gestão mais eficientes nos mais variados tipos de organizações – entidades públicas, empresas privadas, cooperativas, relações internacionais, entre outros. Além das escolas já conhecidas, como a Keynesiana, e as frentes, como Neoliberalismo, Fisiocracia, entre outros, uma teoria ainda se destaca: a economia clássica.

Apesar de ser contextualizado na Revolução Industrial, esse nicho, focado nas transformações do processo produtivo, possui uma das teorias mais propagadas em toda história, inclusive, atualmente: a das vantagens comparativas.

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Formulada em meados de 1817 por David Ricardo, a teoria explica por que o comércio entre dois países, regiões ou pessoas pode ser benéfico, mesmo quando um deles é mais produtivo na fabricação de todos os bens, exaltando a importância da vantagem comparativa e não da vantagem absoluta.

Isso porque, essa diversidade de possibilidades de produção entre os países, quando combinada às vantagens de produzir ao menor custo um produto de melhor qualidade, colabora para o desenvolvimento econômico e social de um local. Além disso, estabelece uma relação mais estreita entre nações, o que pode ser saudável em longo prazo.

O exemplo construído pelo autor para poder demonstrar a teoria estava baseado na Inglaterra e em Portugal – o primeiro, especialista em tecidos, e o segundo em vinho –, que mantiveram relações diplomáticas e econômicas devido à utilização do sistema.

Dessa forma, a teoria das Vantagens Comparativas sugere que cada país deva se especializar na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente, exportando o que sobra e importando o que falta para atender as necessidades de produção e consumo.

Medidas extremas

Apesar de ser bastante utilizada na economia moderna, de acordo com alguns especialistas, é preciso observar cautelosamente a realidade de cada país, já que, na vida real, um país não produz e nem se especializa totalmente na produção de um único bem, mas uma infinidade deles.

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