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Já imaginou como seria interessante saber como funciona a mente de seus clientes – e assim criar produtos e serviços adequados ao máximo às suas necessidades? Pois saiba que o neuromarketing é uma ferramenta que se aproxima deste desejo, gerando informações importantes a partir de monitoramentos especiais feitos por neurocientistas.
No Brasil, as primeiras pesquisas nesta área começaram a ser realizadas em 2010 e hoje já resultaram em pelo menos dois centros especializados, que prestam serviços a grandes marcas do varejo. O processo funciona da seguinte forma: um grupo de consumidores é selecionado e exposto a informações ou ao uso de produtos e serviços, geralmente ainda em fase de teste. Além da experiência e de serem submetidos a um questionário, os participantes são monitorados por eletrodos ligados a computadores. As máquinas registram informações sobre as reações neurológicas destas pessoas, que servirão de base para o estudo comportamental processado por especialistas.
Pode parecer estranho que estes dados tenham alguma utilidade para o marketing de uma empresa ou a análise de um mercado. Mas na prática é bem diferente: estas informações podem ajudar e muito a entender como se dá, em um nível mais profundo (emocional, afetivo, etc.), a relação de consumidores com os produtos ou serviços testados.
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Para ter à disposição os aparatos tecnológicos e as equipes especializadas é preciso estar disposto a investir alto – o valor mínimo para uma pesquisa deste tipo é de R$ 50 mil, e o máximo pode chegar à casa dos milhões. Todos os profissionais envolvidos são cientistas com sólida formação e as informações obtidas são preciosas e sigilosas, sendo reveladas apenas aos contratantes.
Por conta do valor elevado, a grande maioria dos empreendedores não têm condições de arcar com o tipo de pesquisa que embasa o neuromarketing. Mas, ainda assim, é interessante saber que a ciência e o marketing já estão andando juntos, prontos para sondar os mistérios das mentes dos consumidores.
