Muitas pessoas gostariam de trabalhar viajando pelo mundo. Uma profissão que tem esta sorte é o comissário de bordo ou, no caso das mulheres, as aeromoças. É bom esclarecer que estes profissionais não são pagos apenas para viajar para onde quiserem, eles são responsáveis por garantir um ambiente de tranquilidade, conforto e segurança para os passageiros do avião.
Como toda profissão têm suas vantagens, o comissário de bordo tem a chance de conhecer muitas cidades, países e culturas, além de estar fora de uma rotina tradicional de trabalho e não pagar passagem quando quiser viajar a lazer, sendo este benefício válido também para alguns familiares. O salário também é atrativo e hoje varia entre R$ 2,5 mil, para iniciantes, e R$ 7 mil, para os que conquistam experiência internacional.
Porém, quem se animou com a carreira deve saber que entre as atividades desempenhadas estão servir um drinque de boas-vindas, administrar conflitos e comportamentos inconvenientes, além de saber o que fazer, por exemplo, se acontecer algum imprevisto com a aeronave ou algum passageiro se sentir mal.
Desta forma, para se tornar um comissário de bordo, o candidato deve ter 18 anos, ensino médio completo e frequentar uma Unidade de Instrução Profissional (entidade homologada pela Anac), a fim de cumprir o Programa de Instrução Teórica e Prática estabelecido no Manual de Curso de Comissário de Voo (MMA 58-11, de 28 março 1995), com carga horária total, mínima, de 138 horas-aula.
Admitido, o candidato precisa ainda receber instruções teóricas e práticas sobre o avião, em uma aeronave propriamente dita (no solo) ou em um “mock-up” (simulador), específica para o tipo de aeronave na qual o aluno irá habilitar-se, num total mínimo de 27 horas-aula.
Por fim, depois de comprovado o estágio e a aprovação no cheque, a companhia solicita à Anac a expedição da licença e do Certificado de Habilitação Técnica (CHT) do contratado, com os quais o comissário poderá desempenhar suas atividades profissionais.