O termo crowdsourcing se refere a uma mobilização coletiva que utiliza os conhecimentos colaborativos de voluntários para resolver problemas, gerar conteúdo e desenvolver novos produtos e soluções criativas.
Apesar de ser um termo novo, a ideia de buscar soluções de forma coletiva já é antiga. Porém, é na era digital que este tipo de iniciativa ganha força, apoiada na popularização da internet e das redes sociais. Estes canais tornaram mais direta, rápida e abrangente a comunicação e o recrutamento de pessoas para participar do projeto coletivo.
Campanhas baseadas neste conceito são cada vez mais comuns na web. Seguindo essa ideia, a Pepsico lançou em 2011 uma campanha convidando os seus consumidores a sugerirem um novo sabor para as batatas Ruffles. A ação atraiu mais de 2 milhões de participantes através das redes sociais e garantiu um crescimento de 15% das vendas.
Também são exemplos de produtos criados pelo crowdsourcing o sistema operacional GNU/Linux, o navegador Firefox, a Wikipédia, Yahoo Respostas, o site 99 designs, entre outros projetos. Hoje existem mais de 789 serviços baseados neste modelo. Além de desenvolver novos produtos, o conceito é aplicado para facilitar todo tipo de negócio.
O crowdfunding, por exemplo, é adotado para financiar documentários, bandas independentes e bancar projetos artísticos. O site Queremos, montado por quatro amigos do Rio de Janeiro, tem como objetivo levantar fundos para levar shows à cidade. A ideia é simples: convidam os fãs para dividir o custo de um show e quando atingem o orçamento estimado, vendem os ingressos e reembolsam os financiadores.
Outra novidade que vem se popularizando é o consumo colaborativo, que propõe a troca e empréstimos de produtos para evitar a aquisição de novos. Sites como o DescolaAí têm facilitado este tipo de escambo moderno, oferecendo espaço para quem quer anunciar objetos e quem tem interesse em adquiri-los.