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Aprenda como fazer um fluxo de caixa

Saiba como realizar esta atividade que, embora relativamente simples, pode fazer uma grande diferença na hora de administrar as finanças do seu negócio

Foto: © Depositphotos.com / dacasdo

O fluxo de caixa é uma ação fundamental para o controle financeiro de um negócio, principalmente no setor do comércio. Realizá-lo significa utilizar conhecimento e ferramentas especializadas com o intuito de compreender, em todos os detalhes, a movimentação de dinheiro na empresa.

Sem o fluxo de caixa fica muito complicado ter clareza, por exemplo, do faturamento diário de um comércio. A ausência deste controle dificulta a nitidez sobre o andamento do negócio, podendo aumentar o risco de cenários não favoráveis se ampliarem.

Mas, afinal, como fazer um fluxo de caixa? O empresário precisa se comprometer com a atividade, adquirindo completa consciência sobre sua importância, pois, sem isso, a disciplina necessária para a reunião de dados (geralmente diária) pode não acontecer.

É importante, ainda, buscar ferramentas que possam auxiliar nesse processo. Há sistemas criados apenas para o fluxo de caixa, por exemplo. Para quem começar em formatos mais simples, a dica é procurar a forma de registro de informações que seja mais familiar, e aí vale desde um grande caderno a planilhas eletrônicas.

Organizando as informações

Após escolhida a ferramenta, chega a hora de criar a estrutura de organização dos dados. Começa-se com os pagamentos, divididos usualmente em três categorias básicas: fornecedores, despesas e outras saídas.

A categoria “despesas” pode ser dividida em subcategorias como “despesas administrativas” que contemplam gastos cotidianos, como papelaria, correio e telefone; “despesas comerciais”, para gastos com itens como comissões de vendedores e investimentos em divulgação; e “despesas financeiras”, relativas a juros e multas. “Outras saídas” se refere ao que a empresa pagou, por exemplo, de amortização de empréstimos, além dos tributos e investimentos.

É necessário também registrar todo o dinheiro que entra em caixa, a “Receita”, onde são marcados os valores de vendas e demais aportes, como investimentos recebidos.

Depois de reunir estes dados, a operação é simples: subtrai-se a receita das despesas e obtém-se, assim, o saldo. Este valor pode ser conferido junto à conta bancária (os números devem bater, atestando a eficácia do controle). Vale lembrar que saldo negativo é diferente de prejuízo, que resulta apenas da operação vendas menos e despesas.

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Com o fluxo de caixa é possível fazer uma análise financeira, observando-se as alternâncias de altos e baixos. Quando uma quantidade muito grande de saldos negativos é observada, pode-se buscar as raízes deste resultado para averiguar a presença de problemas e desequilíbrios. As análises permitem, ainda, que o empreendedor possa projetar o seu fluxo de caixa: após adquirir o conhecimento das variações médias de entradas e saídas de recursos, torna-se possível programar pagamentos e transações meses antes de ocorrerem.

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