Nossa formação técnica é fundamental para que possamos progredir em nossas carreiras e muitas vezes representa um diferencial que gera oportunidades para o nosso crescimento profissional. O que muitas vezes esquecemos é que, além dessas habilidades, existem outras, de caráter comportamental, que também são fundamentais para a construção de um caminho profissional próspero.
É impossível negar que o nosso comportamento influenciará diretamente as nossas ações também em ambiente profissional. Medos, bloqueios, ansiedades e demais dificuldades podem surgir e afetar a produtividade, dificultando a relação com superiores e colegas e gerando prejuízos até para quem tem capacidades técnicas brilhantes.
A boa notícia é que, da mesma forma que ocorre com habilidades técnicas, habilidades comportamentais também podem ser aprendidas. E, conscientes desta possibilidade, muitas empresas realizam investimentos em treinamentos comportamentais, sempre de olho no aprimoramento completo e global de seus colaboradores.
A utilização de treinamento comportamental surgiu nos Estados Unidos no ano de 1947. Nesta época métodos que levavam em conta os pensamentos e as emoções começaram a ser testados em funcionários de empresas americanas, que passavam a ser observados quanto a possíveis melhorias de comportamento e produtividade. Com as conclusões desta prática, começaram a ser criados treinamentos específicos, sempre com o objetivo de desenvolver os colaboradores emocionalmente e psicologicamente.
Com o desenvolvimento das áreas de Recursos Humanos, estas dinâmicas ganharam ainda mais espaço e outras versões, como as dinâmicas em grupo. Dentre as principais habilidades desenvolvidas nos treinamentos comportamentais estão: liderança, falar em público, comunicação e o relacionamento interpessoal, motivação pessoal e profissional.
Além dos treinamentos em si, é fundamental que as empresas gerem climas organizacionais favoráveis ao desenvolvimento efetivos dos colaboradores. Afinal, as transformações comportamentais exigem tempo e espaço para a prática. As mudanças podem até levar algum tempo para se consolidarem, mas, certamente, marcarão de forma positiva a carreira do colaborador e a sua relação com a organização onde pôde desenvolvê-las.