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Conheça a teoria clássica de Adam Smith

Conhecido como o pai da economia moderna, Smith defendia que a desigualdade é um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento.

© Depositphotos.com / georgios Adam Smith é o pai da economia moderna e considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico.

Foi entre os anos de 1750 e 1770 que Adam Smith começou a se destacar no estudo da economia, com uma atitude liberal e apoiando o não intervencionismo. Considerado o pai da economia moderna, é um dos mais importantes teóricos do liberalismo econômico, influenciando até hoje alguns economistas.

Na mesma época, para manter a ordem econômica, surgiu a teoria clássica, caracterizada pela busca do equilíbrio do mercado por meio do ajuste de preços e pela não intervenção estatal na atividade econômica.

Nesse contexto, Smith defende que a economia não deveria se limitar ao estoque de metais preciosos e ao enriquecimento da nação, por exemplo. Isso porque, segundo o mercantilismo, o restante da população estaria excluída dos benefícios provenientes das atividades econômicas.

Em seu livro mais famoso, intitulado “A riqueza das nações”, Smith defende que a desigualdade é um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento, sendo uma condição fundamental para que as pessoas se mexam e tentem atingir níveis melhores de vida.

Dessa forma, para ele, ao Estado caberia somente manter uma relação de subordinação entre os homens e, por essa via, garantir o direito da propriedade. O teórico acreditava, ainda, que as pessoas se dividiam em: classe dos proprietários; classe dos trabalhadores, que vivem de salários; e a classe dos patrões, que vivem do lucro sobre o capital.

Smith defendia também que a subordinação, na sociedade, se devia a quatro fatores: qualificações pessoais, idade, fortuna e berço. Sendo que o último referia-se a uma fortuna antiga da família, dando a seus detentores mais prestígio e a autoridade da riqueza aos mesmos.

Críticas contra Smith

Apesar de seu sucesso, muitos especialistas criticaram e ainda criticam esses pensamentos de Smith. Isso porque defendem que suas obras tinham um paradoxo entre elas. Primeiramente, ele sustentava o lado simpático da natureza humana. Posteriormente, quando lançou a “Riqueza das Nações”, o teórico realçou a ideia do homem movido pelo egoísmo, constituindo-se este, na força motriz do comportamento humano.

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