O nível de felicidade dos profissionais é um importante termômetro para as empresas, afinal a motivação e o engajamento das pessoas são fundamentais para atingir o sucesso. Para medir esse dado a nível internacional e descobrir em quais países a alegria predomina no ambiente de trabalho, a Universum entrevistou 250 mil profissionais de 55 países e criou um ranking.
Os dados da pesquisa Global Workforce Happiness Index revelaram que é preciso tratar urgentemente da retenção de talento. Isso porque um resultado tem chamado a atenção: em 2018 o número de profissionais que vão trocar de empregador no mundo terá um acréscimo de 49 milhões de pessoas na comparação com o ano de 2012.
Para chegar a esses resultados, o estudo levou em conta três aspectos: satisfação, disposição dos funcionários para recomendar o empregador atual e a probabilidade de mudança de emprego num futuro próximo. Além disso, foram criadas quatro possíveis classificações para o nível de felicidade de cada funcionário:
1. Encalhado: funcionário que está insatisfeito no trabalho mas desmotivado para trocar de emprego.
2. Inquieto: profissional satisfeito no trabalho e que até recomendaria o empregador atual, mas está aberto a novas oportunidades.
3. À procura de emprego: insatisfeito, com vontade de trocar de emprego e que não recomendaria o empregador
4. Realizado: satisfeito, positivo em relação ao empregador atual e sem vontade de trocar de emprego agora.
O ranking traz a Bélgica em primeiro lugar, com o nível de recomendação do empregador entre 6,5 e 7, na escala que vai de 4 a 8. Confira abaixo a lista dos 10 países que têm os mais altos índices de felicidade:
1º Bélgica
Com o índice de felicidade em 33,41, o país se destaca na primeira posição. Mais de 30% dos profissionais não estão dispostos a mudar de emprego e o nível de satisfação é muito alto.
2º Noruega
Mais de 25% dos profissionais não querem mudar de emprego agora e o nível de satisfação e recomendação do empregador está entre 7 e 7,5. O país detém um índice de felicidade de 32,32.
3º Costa Rica
De todos os entrevistados no país, mais de 20% não pretendem mudar de emprego agora. Com um índice de felicidade de 31,98, a Costa Rica mantém um nível de satisfação e recomendação do empregador alto, atingindo 7,5 na escala.
4º Dinamarca
Seguindo a mesma linha do 3º lugar, o país conta com mais de 20% de profissionais que não querem mudar de emprego agora e um nível de satisfação e recomendação do empregador por volta de 7. O índice de felicidade é de 31,53.
5º África do Sul
No país, cerca de 30% dos profissionais não querem mudar de emprego agora. No entanto, o nível de satisfação e recomendação do empregador está por volta de 6,5 e o índice de felicidade se encontra em 31,51.
6º Áustria
O nível de satisfação e recomendação do empregador está entre 6,5 e 7, na escala que vai de 4 a 8. No país, destaque para os mais de 20% que não querem mudar de emprego agora e para o índice de felicidade de 30,4.
7º Suíça
Com um índice de felicidade de 30,35, mais de 20% dos profissionais não querem mudar de emprego agora e o nível de satisfação e recomendação do empregador está perto de 7.
8º Grécia
Em 8º lugar se encontra a Grécia, que enfrenta uma crise na economia há alguns anos e, consequentemente, gera menos oportunidades de carreira. Ainda assim, 25% dos profissionais não querem mudar de emprego agora e o nível de satisfação e recomendação do empregador está entre 6,5 e 7. O índice de felicidade do país é de 30,31.
9º República Tcheca
O país mantém o seu índice de felicidade em 30. Além disso, mais de 20% dos profissionais não querem mudar de emprego agora e o nível de satisfação e recomendação do empregador está entre 6,5 e 7, na escala que vai de 4 a 8.
10º Rússia
O país, que conta com um nível de satisfação e recomendação do empregador entre 6,5 e 7, mantém um índice de felicidade de 29,93. Além disso, mais de 20% dos profissionais não querem mudar de emprego agora.