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Conflito de gerações nas empresas: o papel da inteligência emocional nesse impasse

© Depositphotos.com / yacobchuk1 É preciso entender as diferenças comportamentais de cada geração.

Hoje em dia é cada vez mais comum vermos profissionais de diferentes gerações ocupando o mesmo espaço no ambiente corporativo e os conflitos são igualmente comuns, visto que cada geração se comporta de maneira diferente ao desempenhar seu papel dentro da rotina organizacional.

Cada geração tem sua própria característica e é preciso entender essas diferenças comportamentais para potencializar os aspectos positivos de cada um e evitar o conflito entre gerações.

As características de cada geração

Baby Boomers

Pessoas nascidas entre a década de 1940 e meados da década de 1960 possuem um perfil mais individualista, metódico e mais resistentes a mudanças. Porém, trabalham de maneira dura e, apesar de certa dificuldade com as novas tecnologias, são profissionais comprometidos e resistentes.

Geração X

Essa geração compreende pessoas que nasceram da década de 1960 até o final da década de 1970, possuem um perfil também comprometido, dedicado e costumam estar alinhados com a missão e objetivo das empresas que fazem parte. Por terem iniciado a vida profissional mais cedo, preferem permanecer mais tempo na mesma organização e prezam um plano de carreira – gerando uma tendência a se acomodar.

Geração Y

A geração Y representa as pessoas nascidas entre 1980 e 1995, e apresenta um perfil conectado, multitarefa e com habilidade para trabalhar em equipe. Esses profissionais tiveram acesso aos estudos mais do que qualquer outra geração e por conta disso costumam ser mais ousados e imediatistas. O desafio dessa geração é aprender a segurar os ímpetos e ser mais paciente.

O papel da Inteligência Emocional nos conflitos entre gerações

A presença de diferentes gerações dentro de uma mesma organização precisa ser entendia como algo benéfico, já que é uma oportunidade de evolução tanto para a empresa quanto para os profissionais. Basta que exista um entendimento sobre a necessidade de uma troca constante entre esses diferentes tipos de profissionais para potencializar as características de cada geração e, com isso, aumentar a criatividade e inovação.

É perfeitamente possível encontrar soluções alternativas ao investir em novas abordagens para resolver questões e aprimorar o trabalho desenvolvido. É importante lembrar que os conflitos dentro do ambiente corporativo nascem da dificuldade de comunicação, que acaba gerando resistência. O papel dos líderes e gestores é fomentar caminhos para eliminar possíveis ruídos no diálogo e investir em formas para aumentar a flexibilidade entre os colaboradores.

Independentemente das gerações, é preciso desenvolver a capacidade dos colaboradores em se relacionarem entre si. Ao aprender a lidar com suas próprias emoções, relações profissionais mais saudáveis e construtivas podem ser desenhadas – evitando conflitos e melhorando o desempenho de toda organização.

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