No mundo corporativo, há um entendimento tácito que a maior premiação que um funcionário pode ter é uma promoção!
Ela significa, para a grande maioria das pessoas, a coroação de um trabalho bem feito, ou mesmo uma recompensa ao funcionário que deu o melhor que pôde em sua função.
Só que não… Na verdade, muito mais do que baseado em um resultado do passado, uma promoção é reflexo de uma projeção e resultados a serem alcançados no futuro!
Ter um desempenho sensacional em uma função, absolutamente, não garante o sucesso em uma posição superior.
Às vezes, uma promoção pode ser o caminho para uma futura demissão, caso ela não tenha sido bem feita e planejada.
O que acontece, muitas vezes, é que as próprias pessoas que decidem pela promoção não têm essa visão estratégica, não têm a visão de longo prazo, não têm a visão do futuro do profissional envolvido.
E, mais ainda, as regras envolvidas nos processos de promoção nem sempre são clara. Ou seja, os motivos da promoção, na grande maioria das vezes vinculados ao mérito, podem ser um grande problema em vários aspectos.
A grande verdade é que o bom desempenho deveria ser premiado com bônus ou com premiações especiais. As empresas deveriam rever suas políticas e se preparar para isso.
Quanto à promoções, elas deveriam ter regras muito bem divulgadas e estabelecidas dentro das companhias. Os funcionários deveriam saber, com clareza, quais são os pré-requisitos exigidos para o novo cargo, bem como as competências, habilidades e questões comportamentais envolvidas, por exemplo.
A divulgação e a massificação destas informações seria a melhor forma de se evitar erros que possam comprometer a perda de um bom funcionário mal promovido e também a saúde organizacional das empresas.
É importante a reflexão sobre a clareza que se tem do seu ambiente de trabalho. É importante observar se seu líder deixa claro quais são os seus verdadeiros caminhos de crescimento dentro da empresa e as expectativas em relação a você.