Ano novo, vida nova! A frase mais falada em todo o começo de ano parece ter mais sentido em 2016. Isso porque, de acordo com recente pesquisa da Robert Half, maior empresa de recrutamento especializado no mundo, 87% dos brasileiros têm alguma intenção de procurar um novo emprego nos próximos 12 meses deste ano.
Realizado durante o mês de agosto, o estudo considerou a opinião de 500 profissionais de diferentes idades e regiões do País, entre homens e mulheres. Os entrevistados foram convidados a olharem para si próprios e para o trabalho atual. Nas respostas, foram consideradas intenção de mudanças de emprego e possíveis motivos, satisfação com salário, benefícios e bônus e intenção de pedido de aumento e expectativas para a carreira em 2016.
Como resultado, o levantamento apontou que 89% dos brasileiros estão mais confiantes em relações às próprias perspectivas de emprego, na comparação com o último ano. A busca por um trabalho novo é muito provável para 49% e um pouco provável para 38%.
O principal critério para aceitar uma nova proposta é o crescimento na carreira (60%), seguido por salário superior (54%), melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional/ flexibilidade de horário ou home office (43%), localização (38%), ambiente de trabalho (34%), reputação da empresa (30%), setor/ indústria (23%), e melhores bônus e benefícios (18%).
Apesar da intenção de mudança na carreira, 82% dos profissionais estão contentes com o pacote de remuneração, sendo que 16% estão muito satisfeitos e 67%, satisfeitos. No entanto, o índice cai quando considerados apenas benefícios não financeiros (78%) e o bônus (69%).
Saúde e qualidade de vida acima de tudo
Ainda no que se refere a benefícios, o plano de saúde é considerado o mais importante, de acordo com 72% dos entrevistados, seguido por vale-refeição (52%), flexibilidade de horário ou home office (50%), bônus (49%) e auxílio-educação (41%).
Os altos índices podem ser explicados pela busca constante de uma qualidade de vida melhor para si próprio e sua família. Atualmente, apesar de focados na carreira, os profissionais tendem a preferir empregos que permitam manter uma rotina mais leve e que não interfira na sua saúde mental e física.
Além disso, ao serem questionados sobre os benefícios mais relevantes, desconsiderando compensações adicionais, a opção por treinamento e oportunidades de desenvolvimento profissional lideram na opinião de 40% dos profissionais. O desejo por horários mais flexíveis aparece como a segunda opção mais importante (34%).