Estabilidade de emprego, salários em dia e na maioria das vezes superiores aos de empresa privada, são alguns diferencias da carreira pública. Além disso, o funcionário público, ao atingir o tempo de serviço ou idade, recebe aposentadoria integral, com salário próximo ao que recebia quando trabalhava.
Depois de ingressar no serviço público, passado o período probatório de três anos, o funcionário não pode ser demitido, a não ser que seja considerado culpado em um processo administrativo ou sindicância, previstos no Estatuto do Servidor. Dessa forma ele é exonerado e não pode mais ser admitido no setor que o dispensou. Os motivos para exoneração vão desde faltas em excesso, corrupção, até brigas e divergências com chefes.
Se por um lado a estabilidade traz tranquilidade para o funcionário, por outro pode se converter em acomodação e levar à estagnação profissional. É preciso que a pessoa faça uma escolha consciente antes de entrar no serviço público.
Os funcionários públicos também têm benefícios como sistemas bancários com taxas de juros abaixo das praticadas no mercado para financiamentos e empréstimos. A responsabilidade que um servidor público carrega também é grande. Ele, muitas vezes, ainda tem que lidar com a falta de estrutura e de materiais básicos para o trabalho. A burocracia também é um empecilho, o que faz com que alguns profissionais peçam exoneração e busquem oportunidades mais desafiadoras fora do serviço público.
Na iniciativa privada, o funcionário pode ser dispensado sem justa causa, mas pode receber o seguro desemprego e sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o que não ocorre no emprego público. Já no setor público, o servidor só pode ser promovido a um posto condizente com seu nível de formação. Assim, quem ocupa uma vaga de nível médio, só pode chegar a um cargo de nível superior se passar em outro concurso. Outro ponto positivo ao cargo público é a igualdade de acesso, pois todos têm as mesmas condições e os critérios de seleção são objetivos.