A tecnologia está tão inserida no nosso dia a dia que hoje não sabemos mais viver sem ela. Os computadores e notebooks e celulares são nossos grandes companheiros de trabalho e em algumas empresas os robôs já dividem espaço com os profissionais.
Se antes os robôs atuavam em segmentos específicos, hoje, com a ajuda dos avanços de estudos sobre inteligência artificial e outras tecnologias, eles estão cada vez mais presentes na rotina das mais diferentes organizações, chegando a causar medo nos atuais empregados.
De acordo com estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, metade dos empregos pode desaparecer por conta da substituição dos robôs e computadores nos Estados Unidos. Além disso, algumas atividades sofrerão modificações e outras poderão sumir.
Por mais que a tecnologia se desenvolva e aperfeiçoe os robôs, o ser humano pode, sim, manter seu emprego seguro. Para isso, o consultor britânico Bernardo Marr, conforme escreveu em seu artigo no Linkedin, os profissionais devem desenvolver quatro habilidades que os robôs ainda não têm.
Habilidades que diferenciam o ser humano dos robôs
1 – Criatividade
Profissionais como atores, artistas, atletas profissionais, músicos e similares estão seguros da automação. Neste ponto, é quase impossível para um computador replicar criatividade. Ele poderia criar uma pintura ou um poema, usando outras pinturas ou poemas como um guia, mas isso não é verdadeira criatividade.
Da mesma forma, pouquíssimas pessoas vão estar interessadas em assistir a um robô jogar futebol ou disputar uma prova de ciclismo na França. A alegria do esporte é assistir ao ser humano competir.
Mas, mesmo se você não for um artista ou um atleta, todo o trabalho que exigir um grau elevado de criatividade estará seguro. Isso inclui escritores, designers gráficos, cientistas, arqueólogos, treinadores, fotógrafos, arquitetos, advogados, médicos, cirurgiões, entre outros.
2 – Empatia
Outra habilidade incompatível com os computadores é a empatia. Qualquer trabalho que requeira muita interação humana e empatia provavelmente não será automatizado em breve. Mesmo com a inteligência artificial provando que os computadores podem realizar interações simples, como responder a perguntas básicas do serviço de cliente ou roteamento de chamadas de telefone corretamente, a probabilidade de profissões como a os terapeutas, que requerem muita interação humana e empatia, serem automatizadas é muito pequena.
Empregos nesta categoria podem incluir veterinários, conselheiros, enfermeiros, dentistas, bombeiros e policiais (que também exigem habilidades especializadas), nutricionistas, cuidados infantis, clero, professores e assim por diante.
3 – Especificidade
Automação aborda necessidades gerais, logo, as profissões que são de nicho e exigem conhecimentos específicos ou habilidades motoras não serão realizadas por robôs em um futuro próximo.
Um guia turístico local, por exemplo, não tem uma demanda tão alta para ser substituído por um robô. Da mesma forma, floristas, cabeleireiros e maquiadores devem ter uma boa destreza (e um nível de criatividade) que os robôs ainda não são capazes de ter. Alguns empregos florestais também não estão previstos para ser perdido para a automação, possivelmente porque os robôs teriam dificuldade de se deslocar até onde as operações florestais ocorrem.
4 – Supervisão
Finalmente, os trabalhos que suportam, dirigem, supervisionam, corrigem ou criam as mesmas tecnologias de que estamos falando estarão seguros da automação. Os sistemas automatizados ainda precisarão de supervisão, especialmente no início. Mesmo se um sistema de AI pudesse assumir a contabilidade para uma empresa, um contador ainda será necessário para verificar se há erros. Da mesma forma, enquanto um computador pode ser programado para fazer compras de anúncios para uma empresa, um especialista em marketing gostaria de verificar se as compras estão alinhadas com a marca.
Isto significa que, enquanto alguns trabalhos serão eliminados, outros serão elevados ao papel de superintendência. Uma grande empresa pode não precisar empregar um departamento contábil inteiro; em vez disso, um único contador poderia fazer controle de qualidade para o trabalho do computador.
Além disso, pessoas criando, projetando e inventando novos robôs e AI, é claro, ainda estarão bem empregadas. Estes podem incluir engenheiros, programadores, cientistas de dados e similares.