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Entenda o conceito da economia criativa

Baseada na capacidade inventiva do indivíduo, prática gera lucros e pode ser aplicada em áreas como arquitetura, design, publicidade, televisão e música

Quem disse que a capacidade criativa dos indivíduos não pode render bons frutos? Um conceito que vem ganhando espaço no mercado é a economia criativa, composta por áreas da economia que têm como base a inventabilidade individual de criar produtos e serviços que tenham impacto positivo na sociedade de consumo e gerem renda e lucro para a empresa ou para o empreendedor.

O termo economia criativa foi difundido a partir de 2001 com a publicação do “The Creative Economy”, de John Howkins, jornalista especializado na área de negócios. Hoje esta prática está distribuída por 13 setores: arquitetura, artesanato, design, artes e antiguidades, moda, cinema e vídeo, televisão, editoração e publicações, artes cênicas, publicidade, rádio, softwares de lazer e música.

Dessas, a área que mais se destaca é o design, por ser multidisciplinar, já que está presente na arquitetura, na moda, na publicidade, nos softwares, entre outros e ajuda as empresas a se diferenciarem no mercado.

No Brasil, este tipo de empresa movimenta R$ 381 milhões ou 2,6% do PIB nacional, segundo mapeamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Inclusive foi criada a Secretaria da Economia Criativa, vinculada ao Ministério da Cultura, que oferece benefícios para micro e pequenos empreendimentos criativos.

A economia das ideias amplia as possibilidades de mercado e torna-se uma alternativa mais simples para abrir o próprio negócio, já que não necessita de um grande capital inicial. Este segmento concentra profissionais jovens, instruídos e bem remunerados, sendo que nas indústrias criativas os salários são 42% acima da média nacional.

Mais do que produtos e serviços, a economia criativa se preocupa com a experiência, tanto para quem produz quanto para quem consome. Estas são algumas dicas para quem deseja empreender nesse ramo: ter um propósito – oferecer um produto ou serviço que tenha relevância para as pessoas –, planejar bem, pesquisar e tirar as ideias do papel. Com a internet, há a facilidade de criar um protótipo e testar os resultados que podem ser obtidos. Também é importante mensurar o impacto do que está sendo criado e, às vezes, é necessário procurar pessoas com conhecimentos em gestão para melhor auxiliar.

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