Uma das tendências do mercado de trabalho atual é a escolha de investir em algum tipo de plano de previdência privada. Para quem trabalhar formalmente e arrecada impostos para a previdência tradicional, este é um caminho para a complementação de renda e a garantia de uma vida mais tranquila no futuro. Para trabalhadores autônomos, é uma maneira de também conseguir criar esta estrutura financeira, garantindo a possibilidade de diminuir o ritmo em algum momento.
Muitas são as decisões a serem tomadas na hora de contratação e definição em relação à previdência privada. E uma das principais delas diz respeito à escolha entre dois tipos de tabela de tributação: a regressiva e a progressiva. Esta escolha é necessária diante da alíquota paga ao Imposto de Renda na hora do resgate.
A princípio, a única tabela vigente era a progressiva. Nela, o valor podia variar de zero (isento) até 27,5%, de acordo com o montante investido. A parir de 2005 foi criada a tabela regressiva, com a intenção de incentivar a permanência do investimento por tempos mais longos. No caso da tabela regressiva, o valor da alíquota começa mais alto, em torno de 35%, e vai baixando gradualmente, chegando aos 10% em casos de depósitos contínuos por dez anos ou mais. Vale lembrar que estes números precisam ser verificados com exatidão na hora da contratação do plano.
A escolha entre os dois tipos de tabela deve levar em conta principalmente a necessidade do resgate do valor (se em médio ou longo prazo). É interessante, ainda, realizar simulações junto aos gestores do plano na instituição financeira escolhida, como forma de compreender melhor o ponto de equilíbrio de acordo com o investimento estimado – e qual das tabelas pode atender melhor às expectativas.
É fundamental ter atenção redobrada na hora de fazer a escolha entre as tabelas progressiva e regressiva para, futuramente, poder sacar o valor investido da forma mais satisfatória possível.