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Pesquisa revela que maior parte dos trabalhadores mudaria hábitos alimentares

Levantamento ouviu 2.131 profissionais e identificou que 72% dos entrevistados modificariam os costumes à mesa

alphaspirit Cada vez mais empresas estão incentivando os funcionários à abandonarem a má alimentação.

A pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro ouviu 2.131 profissionais e identificou que 72% dos entrevistados mudariam os costumes à mesa para se sentirem mais saudáveis e 42% destas pessoas afirmaram que estão diminuindo o consumo de gordura.

Segundo Soraya Bahde, diretora de recursos humanos da Alelo, a pesquisa também ajuda a entender como os empregadores incentivam seus colaboradores a terem uma melhor qualidade de vida.

Os dados, no entanto, despertam atenção: houve aumento no número de empresas que não oferecem incentivo à alimentação saudável (por exemplo, a oferta de café da manhã com lanches e frutas), de 47% em 2014 para 58% em 2015.

“A pesquisa se faz necessária porque acreditamos que um funcionário que vive bem, trabalha melhor. Assim, mostramos aos nossos profissionais e também aos colaboradores dos nossos clientes como é importante adotar hábitos que possam ampliar o bem-estar e proporcionar uma rotina mais saudável dentro e fora do ambiente de trabalho. Isto ajuda a garantir um dia a dia no trabalho mais adequado, além de promover uma maior qualidade de vida”, ressaltou Soraya.

Brasília tem o maior percentual de trabalhadores com jornada superior a dez horas

Outro estudo Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro, sobre o comportamento dos profissionais que atuam no país, identificou que entre 12 capitais do país, Brasília se destaca como a que tem o maior percentual de trabalhadores com jornada superior a 10 horas. São 13% contra a média nacional de 7%.

O estudo destaca que os gaúchos, por sua vez, são os campeões em jornadas médias de 8 a 10 horas de expediente (43%, contra 36% no país). Em Salvador, 47% afirmam permanecer de 6 a 8 horas por dia em seus empregos, frente a 41% na média nacional. E 16% dos profissionais capixabas assumem uma jornada de até 6 horas diárias de trabalho, diante de 11% da estatística no país.

O estudo ouviu 3.059 pessoas, sendo 53% homens e 47% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 38 anos (intervalo observado: de 24 a 60 anos) e residentes em 12 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Vitória e Belém – e outras 54 cidades que englobam a Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e o interior paulista.

Desse grupo, 66% trabalham em regime CLT e 65% recebem algum tipo de benefício alimentação. Em relação à carga horária de trabalho, 41% trabalham de 6 a 8 horas por dia, 36% entre 8 e 10 horas diárias e apenas 7% fazem turnos de mais de 10 horas por dia.

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