Dominar um novo idioma é regra para quem almeja dar um up nas chances de conseguir uma boa colocação e salário. A habilidade também é base para quem pretende fazer cursos de pós-graduação e mestrado em outros países. E nesses casos, uma certificação de proficiência se faz necessário.
No caso do espanhol não existe um número variado de instituições que emitem o documento, o que acaba dificultando o processo para muitos estudantes. Para aumentar a agilidade, foi criado o Siele (Serviço Internacional de Avaliação da Língua Espanhola – www.siele.org), um sistema online pioneiro que possibilita ao usuário se inscrever, efetuar o pagamento e agendar local e data da aplicação do teste. Três semanas após a realização da prova o certificado é obtido por meio do próprio site.
Sob gestão da Telefônica Educação Digital, o SIELE é considerado o maior projeto cultural latino-americano promovido pelo Instituto Cervantes, Universidade Nacional Autônoma do México, Universidade de Salamanca e Universidade de Buenos Aires.
Essa plataforma chega para facilitar o processo de validação da proficiência, assim como a efetividade dos programas de idiomas. O SIELE ainda permite ao usuário certificar-se no idioma em quatro níveis, como por exemplo leitura e compreensão auditiva. Geralmente o certificado é exigido por universidades em programas de intercâmbios.
“Há vários institutos para testar a proficiência em idiomas, como o inglês. No caso do espanhol, não. Portanto, o maior ganho com o SIELE é tornar mais fácil e ágil essa certificação”, afirma Luiz Alexandre Castanha, CEO da Telefônica Educação Digital no Brasil.
Importância da língua espanhola
De acordo com a pesquisa “O espanhol: uma língua viva. Relatório 2015”, realizada pelo Instituto Cervantes, o espanhol é a segunda língua mais falada no mundo, sem ser a língua materna. Também é a segunda língua, se somarmos as pessoas que falam o idioma (domínio nativo + competência limitada + estudantes de espanhol).
No mundo, quase 470 milhões de pessoas têm o espanhol como língua materna e, em 2015, 20 milhões de pessoas estudavam espanhol como língua estrangeira, o que representa um aumento de quase 1,5 milhão com relação a 2014. As previsões são que, em 2030, os falantes de espanhol correspondam a 7,5% da população mundial.
Outro fator importante é que o Brasil o único país do Mercosul a falar português e os demais espanhol. Pensando nisso, o gerente sênior de projetos da Telefônica Educação Digital no Brasil, Enido Ramos, avalia: “Este é um momento no qual a América Latina está ganhando protagonismo no mundo dos negócios e, com a expansão das relações comerciais na região, onde há domínio do espanhol como língua-mãe, a certificação da proficiência é um diferencial competitivo.”