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Levantamento traça perfil do candidato a estágio em 2016

Resultados revelam expectativas e dificuldades dos futuros profissionais

iStock.com / Milan Markovic Futuros profissionais almejam trabalhar em empresas flexíveis e abertas a novas ideias.

Quem acabou de passar no vestibular, está na metade da faculdade ou saindo dela, vê no estágio uma grande chance de aprender na prática, começar a trilhar uma carreira no mercado e conquistar uma boa oportunidade em empresas bem-sucedidas. Mas qual é o perfil de quem está na luta por uma vaga de estágio este ano?

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Para saber essa resposta em detalhes, a Companhia de Estágios, consultoria especializada em programas de estágio e trainee, realizou um levantamento com mais de 1.700 participantes de todas as regiões do país, entre os dias 08 e 15 de abril. Nessa amostra estão pessoas que procuram colocação e também que já conseguiram um estágio.

Dos entrevistados, apenas 2,7% ainda não usaram as redes sociais para procurar emprego. Dos que usam, os locais de busca mais citados foram Facebook (35%) e Linkedin (33%). Entretanto, as redes sociais não foram o principal canal para a conquista do estágio. Em primeiro lugar estão sites ou plataformas de recrutamento (26,2%), indicações (24%) e sites das próprias empresas (10,4).

Os novos recursos de recrutamento são bem aceitos pelos futuros profissionais. Isso porque mais da metade deles (51,7) já participou de processos seletivos online por achar interessante e moderno. Mas, independente da forma utilizada para entrevistas, um problema que deixa os jovens irritados é falta de feedback (35,7%).

Remuneração e expectativas

A bolsa-auxílio dos estagiários é bastante variável, de acordo com o levantamento da Companhia do Estágios. Pelos resultados, 33,7% recebem até um salário mínimo (R$ 880,00), outros 24,3% ganham até 1.200,00, 14,8% têm bolsa de 1.500,00 e 10,5% recebem acima de 1.500. Somente 17% dos participantes não recebem bolsa-auxílio, pois realizam estágio obrigatório.

O levantamento revelou, ainda, que o salário não é tudo para esses futuros profissionais. Tanto é que muitos deles aceitariam ganhar menos se fossem trabalhar em uma empresa onde o aprendizado fosse intenso e constante (34,9%), se houvesse flexibilidade de horários (21,8%), se a empresa fosse inovadora (16,2%), se permitisse ao estagiário promover mudanças e causar impacto (14,4%) e se a organização fosse sustentável (5,6%). Apenas 7,1% dos entrevistados não aceitariam ganhar menos.

Entre as maiores expectativas dos estagiários estão adquirir experiências (62,8%) e ser efetivado (27,3%). Eles também esperam trabalhar numa empresa desafiadora e que ofereça aprendizado, que tenha pessoas bacanas, regras claras e que seja aberta a novas ideias. Por outro lado, seria frustrante para os estagiários ingressar em empresas que não oferecem estrutura, treinamento e recursos adequados, onde tivesse que realizar atividades não condizentes com área de estudo ou que fossem mal recebidos pelos colegas.

Para ter acesso ao levantamento completo, clique aqui.

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