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Escola Britânica de Artes Criativas é inaugurada em São Paulo

Instituição oferecerá cursos que estimulam a criatividade e preparar novos profissionais para o mercado

Reprodução / Facebook Escola traz metodologia internacional para fomentar a economia criativa no Brasil.

Com o objetivo de estimular a economia criativa e qualificar os profissionais que já estão ou que têm interesse em ingressar nesse setor. O bairro da Vila Madalena, em São Paulo, vai abrigar a Escola Britânica de Artes Criativas (EBAC).

Instalado em um prédio assinado pelo arquiteto Isay Weinfeld o centro educacional oferecerá em sua grade curricular graduação com diploma da Universidade de Hertfordshire de Londres, uma das melhores do Reino Unido, válido em toda a União Europeia e Estados Unidos.

Além disso, a escola oferecerá aulas de inglês e cursos técnicos inéditos no Brasil como “Architectural Visualization” (Visualização de Projetos de Arquitetura) e “Mobile Application Design” (Desenvolvimento de Aplicativos para Dispositivos Móveis). Outros cursos são Design Gráfico, Ilustração, Direção de Arte Digital e Motion and Broadcast Design.

O objetivo da EBAC é fazer com que os alunos estudem em São Paulo da mesma maneira que na Universidade em Londres. À frente da unidade brasileira está Mauricio Tortosa que tem, entre os conselheiros, Ana Maria Diniz, Dante Iacovone e José Monforte, além de investidores ingleses e russos.

Processo seletivo será rigoroso

As atividades devem começar oficialmente em agosto, mas o processo seletivo já está aberto. Para quem tem interesse em participar dos cursos livres e técnicos é preciso enviar o formulário de inscrição, fazer uma entrevista e apresentar portfólio.

No caso dos cursos preparatórios, para alguns deles basta fazer inscrição. Mas para o Pre-Foundation Art & Design, o candidato precisa apresenta conhecimento mínimo em arte e design, agendar entrevista e mostrar portfólio.

Para o curso de bacharelado da Universidade de Hertfordshire, com duração de três anos e início em agosto de 2017, alunos passarão por mais entrevistas. No último ano do curso, os alunos podem optar por terminar os estudos no campus da Universidade de Hertfordshire ou continuar em São Paulo.

Em 2018 a expectativa é lançar mais cursos dentro do território das disciplinas criativas.

Mercado de economia criativa é bastante promissor

De acordo com informações publicadas no site oficial da escola, estima-se que a economia criativa é responsável por 2,84% do total do PIB brasileiro, ou mais de R$ 104,37 bilhões. Só no Brasil existem mais de 1 milhão de profissionais empregados nos setores criativos, o que equivale a um crescimento de mais de 90% nos últimos 10 anos.

No Brasil, a Secretaria de Economia Criativa, vinculada ao Ministério da Cultura, considera 20 setores criativos principais: artes cênicas, música, artes visuais, literatura e mercado editorial, audiovisual, animação, games, software aplicado à economia criativa, publicidade, rádio, TV, moda, arquitetura, design, gastronomia, cultura popular, artesanato, entretenimento, eventos e turismo cultural.

Em entrevista ao site da Casa Vogue, Mauricio Tortosa, diretor-presidente da EBAC, contou que, nos últimos dois anos, mais de 5,5 mil jovens saíram do Brasil para estudar no Reino Unido em busca de melhor qualidade de ensino. “Eu tenho dúvidas se eles voltarão, porque lá encontrarão um mercado mais desenvolvido, estável e inovador. Então nosso grande desafio é desenvolver e reter esses talentos aqui. A educação de qualidade mundial é um dos caminhos prioritários para levar o Brasil a um estágio de desenvolvimento mais avançado.”

Serviço
EBAC – Escola Britânica de Artes Criativas
Rua Mourato Coelho, 1404 – Vila Madalena
Site: www.ebac.art.br
Tel. (11) 2645-4164
Email: info@ebac.art.br

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