Quando escutamos falar das ciências econômicas, a matemática é a primeira coisa que pensamos, porém, não é só isto. Muitos mais do que apenas calcular finanças, o profissional da economia tem um papel muito importante na sociedade, ele estuda fatos históricos, dados e estatísticas a fim de detectar tendências na atividade econômica, níveis de confiança na economia e atitudes do consumidor.
Assim, o economista, ao contrário que muitos pensam, não deve ser um profissional focado apenas nas ciências exatas. Para entender a sociedade, a política e as relações sociais que explicam os motivos dos fenômenos econômicos, o profissional precisa desenvolver o gosto pela leitura, pela teoria e interesse nas atualidades. Deste modo, ele precisa desenvolver seus conhecimentos tanto por exatas, quanto humanas.
O profissional ajuda a construir, a ampliar e a preservar o patrimônio de pessoas, empresas e governos e desenvolve planos para a solução de problemas financeiros, econômicos e administrativos nos diversos setores da atividade econômica. Assim, ele faz recomendações de como encontrar maneiras para melhorar a eficiência de um sistema ou obter vantagens de tendências assim que se estabelecem.
Na faculdade, o estudante tem aulas que vão desde história e geografia do Brasil, passando por macro e microeconomia, estatística até técnicas para previsões econômicas. O profissional com essa formação pode trabalhar em organizações privadas, no sistema financeiro, no governo, no meio acadêmico, nos organismos internacionais, e empresas jornalísticas, fazendo análises.
Um diferencial que tem se mostrado importante no mercado de trabalho são experiências internacionais, uma vez que as empresas levam em conta não só os conteúdos aprendidos, mas também a bagagem cultural e a experiência de vida conquistada fora do país. Além do inglês fluente, claro.
O economista não tem um piso salarial estipulado por lei, segundo Conselho Regional de Economia. Porém, segundo uma pesquisa feita em 2010 entre os alunos que concluíram o curso de economia na FGV, a maior parte dos recém-formados ganhava entre R$ 2 e R$ 5 mil. Já os que estavam há mais de dois anos no mercado, 50% tinha salário acima de R$ 7 mil.