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Conheça os erros de português mais comuns nas provas e fuja deles

As provas usam e abusam da nossa um tanto quanto complexa gramática portuguesa com questões que deixam os candidatos confusos

Os erros mais comuns são as concordâncias do sujeito com os tempos verbais, de gênero e do plural. Além de ter muita atenção para concordar todas as palavras do discurso corretamente, sofremos pelo costume da língua popular, falada nas ruas. A maioria das pessoas já cresce falando errado e isso causa muitos erros na hora de um exame se o candidato não estiver focado e escrever como fala.

As concordâncias são grandes problemas em questões discursivas e em redação, assim como em questões de múltipla escolha que podem ser focadas apenas em descobrir a concordância correta em uma frase. As concordâncias do sujeito (pessoa) com os tempos verbais é a utilização dos mesmos tempos verbais no texto em um mesmo sujeito. Ou seja, nem todos os verbos devem ser do mesmo tempo verbal. Por exemplo: “eu iria fazer a prova, mas acabei não fazendo”. Nesse caso, houve a correta concordância dos verbos (passado: eu iria, eu acabei), porém cada um deles está em uma forma do passado. Também é possível reescrever a frase dessa forma: “eu não fiz a prova porque desisti”. Nesse caso foi concordado no mesmo tempo verbal, assim como na frase seguinte: “Você faria algo na hora? Eu conseguiria!”.

Concordar é utilizar os mesmos critérios também no gênero e no plural. Por exemplo: “Os gregos foram indivíduos incríveis na antiguidade e muito belos, como ilustrados por suas estátuas de mármore”. Neste exemplo foi concordado o plural com o gênero masculino (os, gregos, indivíduos, belos, ilustrados) e com o gênero feminino (suas, estátuas).

Outros erros comuns são as acentuações que possuem regras específicas para cada caso (oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas, ditongos) e também a nova correção ortográfica que passa a ser a única aceita oficialmente em provas e concursos a partir de 2015. Portanto, estude sobre a nova ortografia.

A crase é sempre um tópico confuso para muitas pessoas. Existem duas regras básicas que podem acabar com suas dúvidas logo de cara: somente há crase quando a palavra em que ela se refere seja do gênero feminino e quando não for um verbo ou pronome. Exemplo: “Estou à disposição”, tem crase. “Veja a quem se refere”, não tem crase.

Uma boa dica é tentar trocar a palavra por outra do gênero masculino: “Estou ao seu dispor”, mudando o verbo dispor para a disposição, temos “estou a + a disposição”, portanto faz-se o uso da crase.

Outro tipo de pegadinha em provas é aquela sobre como escrever corretamente palavras que possuem sonoridades semelhantes, mas estruturas diferentes, como no caso de palavras com s, ss, sc, ç, ch, x, z. Portanto, na hora de estudar a língua portuguesa, fique atento a esses tópicos e faça uma boa prova!

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