Todo processo de crescimento, amadurecimento ou mudança passa por uma fase fundamental de autoconhecimento. Essa avaliação pessoal é necessária para identificar pontos fortes e os que precisam de atenção, assim como as dificuldades e limitações que comprometem a evolução pessoal e profissional.
A pessoa que se conhece possui controle de suas emoções e sentimentos, podendo trabalhá-los da forma mais positiva possível. Este estado de vigilância permite não só identificar problemas, mas, além disso, focar nas oportunidades e meios de solucioná-los.
O reconhecimento de nossas qualidades e defeitos é o primeiro passo para uma evolução pessoal, como também a chave para nos relacionarmos melhor. Deste processo de autodescobrimento, surge o respeito às diferenças e a tolerância, fundamentais no relacionamento entre indivíduos.
Existem várias formas de promover o autoconhecimento e ajudar nessa aproximação introspectiva. O autofeedback é uma delas. Através de uma conversa interna, realizamos um “balanço” da vida pessoal e da carreira, nossas posturas, ações e comportamento, identificando aspectos positivos e negativos. Nesta reflexão, alguns questionamentos podem servir como guia, tais como: Quais são os meus pontos de melhoria? Quais são as oportunidades? E os limitadores/dificuldades? Qual meu grande aprendizado ao fazer o autofeedback?
O autofeedback também tem grande importância dentro do microgerenciamento de equipes. A identificação das próprias cognições, ações, hábitos, habilidades e jeitos de forma assertiva e madura permite que cada membro do grupo descubra as funções e papéis aos quais estão mais aptos a desenvolver, evitando conflitos.
Este processo não elimina, no entanto, a necessidade do feedback de terceiros. A avaliação de gestores é essencial para orientar e alinhar as expectativas. O autofeedback surge, dentro deste contexto, como uma forma de desenvolver a confiança e a independência na realização das funções e reconhecer a necessidade de possíveis ajustes e mudanças.