iStockphoto.com / Palto Líder acham que o grande desafio é engajar e motivar a equipe.
Uma pesquisa realizada pela BMI (Brazilian Management Institute) em parceria com a Toledo & Associados, ouviu 100 executivos de grandes e médias empresas dos setores da indústria, do varejo e de serviços, para tentar compreender quais são os principais desafios encarados por líderes nas organizações. Foram ouvidos 41 presidentes, 30 vice-presidentes e 29 diretores das áreas apontadas.
Para 46% dos entrevistados engajar e motivar a equipe é o maior desafio enfrentado. Esse número alcançou o primeiro lugar pelo apontamento da pesquisa e foi seguido pela dificuldade em adaptar-se a um contexto que envolve constantes mudanças principalmente no ambiente tecnológico, com 21% dos apontamentos.
Daniel Motta, fundador e CEO da BMI (Brazilian Management Institute), explica que, em períodos de crise, é natural que a equipe se sinta insegura. Com as turbulências pelas quais o Brasil e o mundo passam no momento, líderes cada vez mais precisam buscar o engajamento da equipe. Organizações devem servir de inspiração aos seus colaboradores e envolvê-los de forma que todos sejam capazes de dar o melhor de suas criatividades e habilidades. Os melhores realmente se destacarão em momentos como esse.
Líderes devem ser fonte de inspiração
Motta defende que líderes colaborativos, mobilizadores e facilitadores dão espaço para que seus liderados sintam inspiração e liberdade e isso faz com que eles criem verdadeiros vínculos com a empresa e encontrem significado e propósito nas atividades que desenvolvem.
No que se refere a mudanças no ambiente tecnológico, 47% consideraram que elas representam efetivos impactos para a gestão. Já as mudanças no ambiente social são apontadas por 45% dos entrevistados como também fatores de atenção. O envelhecimento populacional e novas configurações familiares são alguns dos quesitos que merecem a atenção dos gestores.
Em terceiro lugar, para 26% dos entrevistados, o ambiente econômico de negócio também impacta as lideranças devido a fatores como a hipercompetição, novos eixos do capitalismo, riscos e mercados integrados globalmente e urbanização.
Também foi apontada na pesquisa uma dificuldade na sucessão e formação de novos líderes (17%), a dificuldade no envolvimento na gestão de pessoas saindo da execução de papeis apenas operacionais (15%), a tentativa de melhorar a comunicação constantemente (14%), a necessidade de buscar novos talentos (12%) e a tentativa de aumentar a meritocracia e o desenvolvimento (3%).
