© Depositphotos.com / iofoto É melhor organizar o tempo gasto com as distrações do que cortá-las completamente.
Muitas vezes temos a sensação de que possuímos muito trabalho e pouco tempo para executá-lo, certo? Entretanto, o que falta é organização e foco. Frequentemente priorizamos distrações ou tarefas nem sempre urgentes e as tratamos como se fossem imprescindíveis, mas esses comportamentos roubam muito tempo do expediente.
Segundo pesquisa realizada pelo site CareerBuilder, com mais de dois mil profissionais de Recursos Humanos (RH) nos Estados Unidos, as atitudes dos funcionários que mais ameaçam a produtividade nas empresas são: o uso constante de celulares, apontado por 52% dos entrevistados; o acesso à internet para distração, com 44%; as fofocas entre os colaboradores, 37%; checagem de e-mail, 31%; sair da mesa para visitar outros colegas sem necessidade, 27%; fazer vários intervalos para fumar ou comer, incluindo os “cafezinhos”, 27%; e o excesso de reuniões, que nem sempre são objetivas, com 26% das respostas.
A repetição dessas atitudes reflete diretamente nos resultados do trabalho, como a queda da qualidade; um ambiente menos harmonioso, pois os funcionários ficam sobrecarregados; e a piora na relação entre os chefes e os subordinados. Esses efeitos foram apontados, respectivamente, por 45%, 30% e 25% dos gestores ouvidos.
Para evitar a procrastinação na rotina de trabalho, uma alternativa é organizar o tempo do expediente, separando intervalos regulares para estas distrações. Além disso, dar uma pausa de vez em quando ajuda o funcionário a “aliviar” a mente, o que pode ser bom para a produtividade. Segundo Rosemary Haefner, diretora de RH do CareerBuilder, “o segredo é achar atividades que são apropriadas ao escritório e que aumentam, e não gastam, a energia.”
Outra dica é evitar o acúmulo de tarefas ao mesmo tempo, procurando realizar um serviço de cada vez. Isso gera a sensação de realização e dever cumprido, o que motiva o profissional.
