Home > Plano de Carreira > Pesquisa aponta rinite como doença mais comum entre 26% dos executivos

Pesquisa aponta rinite como doença mais comum entre 26% dos executivos

Estudo realizado com mais de 18 mil empresários revela que a enfermidade é o problema mais frequente entre os profissionais, seguido de ansiedade e problemas de visão

A saúde dos empresários brasileiros está prejudicada. A constatação foi feita pelo relatório da Omint, operadora de saúde, que realizou pesquisas com 18 mil executivos entre Rio de Janeiro e São Paulo e observou que a rinite alérgica é o mal que mais os afeta com frequência, atingindo 25,79% dos entrevistados.

Em entrevista ao portal Exame, Caio Soares, diretor médico da operadora, relatou que “o ar condicionado aliado ao ar das grandes cidades resulta em rinite. Não tem como fugir”. Além desta doença, os outros males identificados nos participantes da pesquisa foram alergias, representando 20,99% dos executivos, ansiedade (17,87%) e problemas de visão (17,90%).

De acordo com Soares, a leitura em telas de tablets e smartphones pode ajudar a acentuar a limitação da visão, anomalia com alto índice apontado no estudo. A partir dos 40 anos de idade, as pessoas vão perdendo a capacidade de acomodação da musculatura ocular, o que resulta em dificuldade para enxergar e ler.

A pesquisa também apontou hábitos não saudáveis dos entrevistados. “Funcionam como uma bomba-relógio que pode explodir a qualquer momento”, disse o diretor. Um dos índices mais alarmantes está relacionado com a alimentação: 96,12% dos profissionais não se alimentam de forma adequada, balanceando a quantidade de nutrientes nas refeições. Para os que representam esse grupo, o especialista recomenda pequenas mudanças para começar a reverter este quadro crítico.

Segundo o diretor, incluir duas porções de frutas nas refeições e diminuir a ingestão de manteiga e alimentos gordurosos diminui o risco de doenças cardiovasculares em 50%.

O sedentarismo também continua alto: 40,71% dos executivos relataram não praticar atividade física no dia a dia, o que contribui para o alto índice de obesidade e ansiedade.

Em relação ao peso, o diretor ressalta que a diferença entre a percepção do executivo e a realidade. “Na pesquisa, 16% relataram excesso de peso, mas na medição 41,05% dos entrevistados apresentaram IMC (Índice de Massa Corporal) superior a 25 (máximo recomendado pelos médicos)”.

Matérias Relacionadas