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Tradicionalmente, assumir um cargo de gestão sempre esteve ligado a sucesso profissional. Contudo, segundo uma pesquisa realizada pelo site estadunidense Career Builder, aproximadamente 26% dos gestores não se acham preparados para atuar num posto de liderança. Sendo assim, a rejeição a funções de chefia se tornou uma tendência comportamental em várias partes do mundo e o trabalhador, por sua vez, a cada dia mais tem procurado formas de ser bem-sucedido na carreira sem virar chefe.
Seja por causa das responsabilidades atribuídas ou satisfação com as atividades desenvolvidas atualmente, é possível abdicar de colocação de liderança e crescer profissionalmente. Como? Algumas das principais dicas são conversar de maneira aberta com o empregador ou recrutador e vivenciar pequenas experiências de líder (sem formalizar acordo) como forma de teste.
Caso o contato com tais procedimentos não agrade, um dos caminhos rumo ao sucesso na carreira é a especialização. Se tornar referência na área de atuação, reconhecimento por parte dos profissionais do mesmo meio e consciência de desenvolvimento e aumento de qualidade nos serviços assegura contentamento e bons salários, sem a necessidade de assumir um cargo de gestão.
Embora propicie maiores ganhos financeiros e seja considerado status social, aceitar uma vaga de chefia demanda grande quantidade de horas, o que, em muitos casos, se torna um empecilho para os indivíduos que priorizam questões relacionadas à vida pessoal. Desta forma, o empregado terá mais liberdade de tempo, qualidade de vida e, consequentemente, prazer em realizar suas tarefas profissionais.
A recusa de tal posto pode fazer bem tanto para a empresa, quanto ao funcionário. Exemplos disso são os resultados de um estudo produzido pela consultoria Development Dimensions Internacional, apontando que 72% dos gestores não questionaram sua atuação durante o primeiro ano como líderes e que somente 15% deles admitem que têm pontos fracos.
Assim sendo, o ato de descartar uma promoção pode evitar que a empresa adquira um líder que não tenha o conhecimento necessário para atender seus compromissos ou vontade de conduzir os negócios, causando prejuízos variados ao empreendimento. Numa situação como essa, a organização corre o risco de perder um funcionário satisfeito e capacitado naquilo que faz.
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Para aqueles que não almejam a chefia, uma opção é sugerir o fornecimento de benefícios por conta do bom trabalho prestado. Às pessoas que têm como objetivo permanecer num cargo futuramente, qualidade na realização das atividades, atitude positiva no ambiente profissional, versatilidade, demonstrar contentamento com o que desenvolve e interação com a equipe são dicas para se manter na mesma função por períodos duradouros.
