Você já pensou em transformar seu cérebro em um computador, capaz de ser programado e reprogramado, de acordo com os seus anseios? Esse é uma das formas usadas para definir a Pnl.
Descrita como a fórmula da excelência humana, a Programação Neurolinguística leva ao entendimento de como nossas experiências subjetivas e visões de mundo demonstradas através da nossa linguagem afetam nossas ações. Ou seja, a Pnl nos ajuda a entender como processamos as informações de maneira neurológica e como isso influencia o nosso comportamento e percepção sobre a vida.
Com a ajuda de um conjunto de técnicas, organizamos nossos sentimentos e emoções e os direcionamos adequadamente para o alcance de nossas metas e objetivos.
Basicamente, a pnl trabalha três percepções: o eu (como eu me sinto e percebo as coisas), a percepção do outro (como se colocar no lugar de alguém) e uma terceira, que é a de fora (enxergar o próprio mundo e o do outro de maneira imparcial).
A partir dessas percepções, o ser humano se dá conta de que pode criar seu próprio cenário, sem precisar se prender a um comportamento que o prejudica. Sendo assim, percebe que sua energia fica depositada onde ele quiser. Se focar seus esforços apenas nos problemas, eles dominarão sua vida. Mas, se passar a enxergar as coisas pelo lado bom, ou pelo menos como passível de solução, as oportunidades começam a aparecer, trazendo com ela novas interpretações sobre a vida.
Programação neurolinguística e o mercado de trabalho
Na busca por profissionais cada vez mais capacitados e equilibrados, as empresas vêm apostando nas técnicas de Programação Neurolinguística para desenvolver suas equipes, seja por meio incentivos para realização de cursos individuais, seja por treinamentos in company.
Profissionais dos mais diferentes cargos podem investir em técnicas de pnl para desenvolver habilidades como comunicação, foco em resultado, gerenciamento de conflitos, autonomia, liderança, resiliência e criatividade. O importante é essas novas características sejam aliadas a uma motivação crescente, capaz de potencializar resultados diferentes e mais efetivos.
Vale lembrar que as técnicas de programação neurolinguística influenciam não apenas o campo profissional, mas também o pessoal. Os conhecimentos adquiridos nos cursos servem para a vida como um todo. Afinal de contas, se o lado pessoal não estiver em boas condições, o profissional pode ser afetado negativamente e vice-versa. Portanto, o treinamento surgiu para tornar o ser humano mais competente em diferentes campos da vida.
Técnica possui mais de 30 anos
A Programação Neurolinguística surgiu na década de 70, nos Estados Unidos, e teve como responsáveis o matemático especialista em computadores, Richard Bandler, e o linguista em Gramática Transformacional, John Grinder. A dupla queria descobrir como funcionava o cérebro e quais eram as estratégias utilizadas por pessoas consideradas altamente competentes.
Para fazer a avaliação, os dois especialistas conversaram com especialistas em diversas áreas, como Milton Erickson, Gregory Bateson, Virgini Satir e Fritz Pearls. Ao conhecer suas estratégias, ensinaram-nas a outras pessoas e o resultado foi bastante positivo. A partir daí, a dupla concluiu que se a técnica serve para uma pessoa, pode servir para todas.