gpointstudio / iStock / Getty Images Plus Pesquisa da ManpowerGroup mostrou que 41% dos profissionais gostariam de ter horários mais flexíveis na empresa.
Diante dos diversos contratempos enfrentados no trânsito de grandes cidades como São Paulo, chegar na hora certa no trabalho tem sido uma tarefa bastante difícil para muitos profissionais. Isso pode ser um grande problema para a carreira, uma vez que a política de muitas empresas em relação a chegar atrasado no trabalho envolve penalidades como advertências, suspensão e até mesmo a demissão.
Um estudo realizado pela empresa de recrutamento ManpowerGroup, que conversou com cerca de 14 mil profissionais de 19 países diferentes, constatou que 51% dos trabalhadores brasileiros gostariam de trabalhar meio período, enquanto 41% gostariam de ter horários mais flexíveis de entrada e saída. O trabalho home office também é o desejo de 18% dos entrevistados.
Esses números são justificados especialmente pelo estresse vivenciado dentro e fora das empresas, além da precariedade de infraestrutura nas cidades, que não são capazes de oferecer um transporte público de qualidade. É justamente para evitar esses problemas que os profissionais desejam um pouco mais de flexibilidade em suas jornadas de trabalho.
De acordo com o CEO da ManpowerGroup, Nilson Pereira, “o objetivo do estudo foi entender o lado dos candidatos. Queremos mostrar às empresas que elas precisam ser atrativas para atrair as melhores pessoas.”.
A empresa ainda separou a pesquisa de acordo com o gênero dos entrevistados, mostrando que 55% das mulheres desejam mais flexibilidade no trabalho para cuidar dos filhos, da casa ou de algum parente doente, enquanto 45% dos homens desejam esse benefício para fazer algo divertido e que lhes agrade.
Muitas empresas estão implementando esse sistema de maneira satisfatória. Entre os resultados alcançados, destaque para o aumento da produtividade e do engajamento dos colaboradores, além de uma considerável redução no número de faltas e atrasos.
Dentro da empresa Bayer, esse método foi implementado há três anos. A responsável pelo programa, Luciana Jacob, afirma que os índices de engajamento aumentaram de forma excepcional, em um processo no qual todos saem ganhando — tanto empresa como profissional.
