O Linkedin, ferramenta digital que comporta 300 milhões de perfis profissionais, realizou um estudo o qual monitorou as regiões pelo mundo que mais importam e exportam colaboradores com perfil pró ativo, engajado e compromissado com as metas de uma instituição, ou seja, talentosos.
A pesquisa se baseou na migração de talentos dos países entre novembro de 2012 e 2013. A conclusão foi de que países como Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita estão atraindo profissionais da Europa, enquanto França e Espanha, por exemplo, apresentaram altos índices de exportação deles, ou seja, estas nações estão perdendo colaboradores habilidosos.
Somente a Suiça e Alemanha são as exceções que continuam importando mais do que exportando pessoas para trabalharem no exterior.
Os padrões de migração, no entanto, também tendem a ser regionais: 60% dos profissionais que deixam a Espanha continuam na Europa e 75% dos novos colaboradores dos Emirados Árabes Unidos vem do Oriente Médio. O Brasil, por sua vez, aparece em 10º na lista dos 10 países que mais importam talentos.
As mudanças internacionais são mais frequentes nas indústrias de entretenimento, mídia, software, tecnologia e menos frequentes entre aqueles que trabalham com manufatura, arquitetura e engenharia.
Entre os 10 países que mais receberam trabalhadores no período, (em% da força de trabalho), são eles:
1º Emirados Árabes Unidos (1,3%)
2º Suiça (1,0%)
3º Arábia Saudita (0,9%)
4º Nigéria (0,9%)
5º Singapura (0,5%)
6º África do Sul (0,5%)
7º Índia (0,5%)
8º Alemanha (0,5%)
9º Austrália (0,2%)
10º Brasil (0,1%)
Já entre as nações que mais perderam em percentagem de força de trabalho estão os seis: 1º – Espanha (0,3%), 2º – Reino Unido (0,2%). 3º – França (0,2%) 4º – Estados Unidos (0,1%) 5º – Itália (0,1%) 6º – Irlanda (0,1%).